E-CEASA - Blog - Quantidade de vegetais no prato

Qual a quantidade ideal de vegetais na alimentação?

A quantidade ideal de vegetais para consumo diário varia de acordo com recomendações internacionais, mas um valor amplamente aceito é de, no mínimo, 400 gramas, ou o equivalente a cinco porções diárias entre legumes, verduras e frutas. Essa quantidade é sugerida tanto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que reforçam a importância de uma dieta rica em vegetais para a prevenção de doenças e a promoção de uma vida mais saudável.

As porções diárias recomendadas de vegetais e frutas ajudam a manter o bom funcionamento do organismo, fornecendo fibras, vitaminas e antioxidantes essenciais para fortalecer o sistema imunológico, controlar o peso e reduzir o risco de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer. Para facilitar o alcance dessa meta, é recomendável que pelo menos metade do prato seja composto de vegetais nas principais refeições, e que se inclua uma variedade de cores para garantir o consumo de diferentes nutrientes​.

Para quem não está acostumado a consumir vegetais diariamente, uma boa estratégia é começar incorporando duas porções de legumes e duas de frutas ao longo do dia, distribuindo esses alimentos entre as refeições principais e os lanches. Variar o tipo e a forma de preparo, como consumir vegetais crus, assados ou em sucos, pode também tornar a dieta mais interessante e saborosa​.

Manter o consumo de vegetais dentro dessas recomendações contribui para uma alimentação equilibrada e tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida a longo prazo.

 

Fontes:

E-CEASA - Blog - Producao de frango

Produção de Frango: os desafios enfrentados nos últimos anos

Nos últimos anos, a produção de frango no mundo enfrentou desafios causados por surtos de doenças graves, com destaque para a Doença de Newcastle e a gripe aviária. Essas doenças têm impacto significativo no setor avícola, exigindo medidas rigorosas de biossegurança e afetando as exportações e o mercado interno de países produtores.

A gripe aviária, causada pelo vírus influenza tipo A, é altamente contagiosa entre aves e pode levar à morte de grandes populações de frango, especialmente em ambientes de criação intensiva. Em 2023, os Estados Unidos enfrentaram um dos piores surtos de gripe aviária, levando ao abate de milhões de aves. Esse surto afetou o mercado global de carne de frango, com os EUA lidando com perdas e restrições comerciais, já que muitos países importadores suspenderam temporariamente a compra de produtos avícolas norte-americanos devido ao risco de contaminação​.

Outro exemplo recente é a Doença de Newcastle, que voltou a ser detectada no Brasil em 2024 após mais de 18 anos. Esta doença viral também afeta aves domésticas e selvagens e pode causar sintomas respiratórios e neurológicos severos, resultando em mortalidade elevada. Em resposta ao novo surto, o Brasil implementou um autoembargo para exportação de carne de frango para diversos mercados, incluindo Estados Unidos e China. A suspensão foi uma medida preventiva, já que a doença pode ser transmitida pelo contato com secreções e fezes de aves infectadas. Mesmo que o risco para humanos seja baixo, é necessário implementar medidas rigorosas de contenção para impedir sua propagação​.

Essas doenças pressionam a cadeia de produção e os mercados de exportação, forçando governos e indústrias a investir em protocolos de biossegurança mais robustos. Entre as principais estratégias estão a vacinação de aves, monitoramento sanitário e restrições rigorosas no transporte e comercialização em regiões afetadas. Apesar de os surtos terem sido controlados em diversas regiões, o impacto na produção global de frango é considerável, evidenciando a importância da prevenção e da resposta rápida a surtos para garantir a continuidade do abastecimento e minimizar prejuízos econômicos.

 

Fontes

  • Globo Rural: Doença de Newcastle volta ao Brasil após 18 anos (2024). Disponível em: globorural.globo.com.
  • Exame: Doença de Newcastle: entenda os impactos da suspensão das exportações da carne de frango do Brasil (2024). Disponível em: exame.com.
  • InfoMoney: Frango: casos mais recentes da doença de Newcastle no Brasil tinham ocorrido em 2006 (2024). Disponível em: infomoney.com.br.
E-CEASA - Blog - Precos das Bananas

Banana: o que afetou o preço nos últimos anos?

Nos últimos anos, o preço da banana no Brasil tem passado por variações significativas, influenciado principalmente por fatores como condições climáticas, oferta e demanda, além dos custos de produção. A banana, amplamente consumida e essencial na cesta básica brasileira, é cultivada em regiões importantes como o Vale do Ribeira, o norte de Minas Gerais e a Bahia. Flutuações no clima, como secas prolongadas e chuvas intensas, impactam diretamente a produção e os preços. No início de 2024, fortes chuvas seguidas por períodos de estiagem causaram perdas nas plantações, elevando o preço da banana em várias regiões do país​.

Estudos mostram que, enquanto a banana-prata chegou a custar até R$ 8,00/kg em alguns estados, a banana-nanica teve uma oscilação entre R$ 1,20 e R$ 3,29/kg ao longo do primeiro semestre de 2024, dependendo da safra. Esses aumentos nos preços não acompanharam apenas a inflação, mas também foram impulsionados pela demanda contínua do mercado, especialmente em períodos de baixa oferta. Além disso, o aumento no preço dos insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, impacta os custos de produção, pressionando os preços ao consumidor final​.

Dado o consumo alto da banana no Brasil, o impacto dessas variações afeta significativamente o orçamento familiar, pois a fruta é fundamental na dieta de muitas famílias. Em Belém, por exemplo, o preço da dúzia de banana aumentou mais de 13% entre 2020 e 2021, superando a inflação calculada para o período​. Essas mudanças reforçam a importância de monitorar o mercado e investir em tecnologias que possam mitigar os efeitos climáticos, como sistemas de irrigação e monitoramento de safra, que têm sido adotados em algumas áreas produtoras como tentativa de estabilizar a oferta e, consequentemente, os preços.

Para mais detalhes, você pode consultar as fontes: CEPEA, Portal do Agronegócio, Frutecon, e O Liberal.

E-CEASA - Blog - Beneficios pimentoes

Pimentões: você conhece os benefícios para a saúde?

O pimentão é um vegetal colorido, versátil e rico em nutrientes, amplamente utilizado em culinárias de diversas culturas. Além de agregar sabor e cor aos pratos, ele oferece diversos benefícios para a saúde devido ao seu perfil nutricional impressionante, que inclui vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras.

 

Conheça os benefícios do pimentão

1. Rico em Antioxidantes

O pimentão, especialmente o vermelho, é rico em antioxidantes, como o betacaroteno, a vitamina C e a vitamina A. Esses antioxidantes ajudam a combater os radicais livres no organismo, que podem causar danos às células e acelerar o envelhecimento. A vitamina C, em particular, fortalece o sistema imunológico, ajudando a prevenir infecções e doenças, além de contribuir para a saúde da pele, pois auxilia na produção de colágeno.

 

2. Propriedades Anti-inflamatórias

Estudos indicam que o pimentão possui propriedades anti-inflamatórias, especialmente devido ao seu conteúdo de antioxidantes e fitonutrientes. Esses compostos podem ajudar a reduzir a inflamação crônica, que está associada a doenças como artrite, doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer.

 

3. Saúde do Coração

O consumo regular de pimentão pode ser benéfico para a saúde cardiovascular. Por ser uma fonte rica em fibras e antioxidantes, ele ajuda a controlar os níveis de colesterol, contribuindo para a saúde dos vasos sanguíneos e diminuindo o risco de doenças do coração. A presença de potássio no pimentão também ajuda a manter a pressão arterial em níveis saudáveis.

 

4. Controle do Peso

O pimentão é um alimento de baixo teor calórico e rico em fibras, o que o torna uma ótima opção para quem quer perder peso ou manter uma dieta equilibrada. As fibras ajudam a promover uma sensação de saciedade, diminuindo a necessidade de comer grandes quantidades de outros alimentos. Além disso, por ser saboroso e versátil, o pimentão pode ser facilmente incorporado a uma variedade de pratos saudáveis, o que facilita a adesão a uma dieta balanceada.

 

5. Melhora da Saúde Ocular

A presença de carotenóides, como luteína e zeaxantina, faz do pimentão um excelente aliado na proteção da saúde ocular. Esses compostos ajudam a proteger os olhos contra os danos da luz ultravioleta e reduzem o risco de doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular e a catarata.

 

6. Auxílio na Digestão

Por conter fibras e ser de fácil digestão, o pimentão pode melhorar o processo digestivo e prevenir problemas como constipação. As fibras ajudam a manter o trânsito intestinal regular e contribuem para a saúde do sistema digestivo como um todo.

 

Conclusão

Incorporar o pimentão à alimentação diária é uma maneira simples de aproveitar uma variedade de benefícios para a saúde. Com seu alto teor de antioxidantes, vitaminas e fibras, ele contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, promove a saúde do coração e dos olhos, e ajuda na manutenção de um peso saudável.

 


Fontes:

  1. Ferreira, S., & Alves, M. (2022). Benefícios do Pimentão para a Saúde: Um Guia Completo. Revista Brasileira de Nutrição, 58(4), 204-210.
  2. Rodrigues, P., & Carvalho, L. (2021). Antioxidantes e Propriedades Anti-inflamatórias dos Pimentões. Estudos em Alimentos Funcionais, 10(2), 110-118.
  3. Ministério da Saúde. (2020). Guia Alimentar para a População Brasileira.
  4. Sociedade Brasileira de Cardiologia. (2021). Nutrição e Saúde Cardiovascular.
  5. World Health Organization (WHO). (2022). Diet, Nutrition, and the Prevention of Chronic Diseases.